Autor: Fundação Anne Frank (Ruud van der Rol e Rian Verhoeven)
Páginas: 64
Capa: Dura
Opinião:
Não coloquei aqui a sinopse do livro por várias razões, mas a principal é porque esta é a história da vida de Anne Frank e não seria necessário escrever um longo documento para explicar aos leitores quem é Anne Frank.
Desde que, em Setembro deste ano, li o diário desta rapariga judia que tenho vindo a ler tudo a que posso deitar às mãos que seja minimamente relacionado com a 2ª Guerra Mundial, Hitler e o Holocausto.
Mas, mais do que isso, tenho vindo a perceber o quanto, em várias partes do seu diário, eu concordo ou me identifico com Anne Frank. Como eu, ela era uma adolescente e, como eu, ela tinha uma mentalidade de adolescente, independentemente da altura da História em que viveu.
Nunca consegui - nem nunca conseguirei - expressar o meu respeito por todos os que sofreram às mãos dos Nazis e da Guerra, mas posso dizer - e digo, todos os dias - que, para mim, eles são heróis. A Anne Frank é apenas uma de muitas, mas a sua história comoveu-me mais do que qualquer outro livro que já li, por isso quando vi esta biografia na biblioteca da minha escola, não havia outra coisa a fazer senão requisitá-lo.
Tem algum texto - resumindo o diário escrito por Anne e algumas outras informações sobre a vida nesses tristes anos -, mas o que mais me impressionou foram as imagens e fotografias da família Frank, do Anexo e aqueles lá escondidos, os que os ajudaram e muito mais. Tenho a certeza de que as curtas legendas dessas fotografias não deixarão os seus leitores indiferentes e espero que este seja um livro que nos faça, para sempre, lembrar que outros sofreram - e continuam a sofrer - às custas da sua fé, pois outros acreditavam que eles eram de uma espécie inferior que deveria ser eliminada.
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