Título: The Perks of Being a Wallflower
Autor: Stephen Chbosky
Páginas: 224
Capa: Mole
Sinopse:
Charlie is a freshman. And while he's not the biggest geek in the school, he is by no means popular. Shy, introspective, intelligent beyond his years yet socially awkward, he is a wallflower, caught between trying to live his life and trying to run from it. Charlie is attempting to navigate his way through uncharted territory: the world of first dates and mixed tapes, family dramas and new friends; the world of sex, drugs, and The Rocky Horror Picture Show, when all one requires is that perfect song on that perfect drive to feel infinite. But Charlie can't stay on the sideline forever. Standing on the fringes of life offers a unique perspective. But there comes a time to see what it looks like from the dance floor.
The Perks of Being a Wallflower is a deeply affecting coming-of-age story that will spirit you back to those wild and poignant roller-coaster days known as growing up.
Opinião:
Este não é, a meu ver, um livro de ficção, mas sim uma história real sobre crescer.
"The Perks of Being a Wallflower" conta a história de Charlie, um adolescente que descobre as irregularidades do liceu nos inícios da década de 90, de uma maneira algo peculiar: através de cartas que o rapaz envia a um amigo desconhecido.
Para mim, como leitora, é impossível não me identificar com o protagonista - estranho, excluído, pensativo e curioso, ávido de conhecimento e aceitação.
Com o decorrer da história conhecemos a vida de um adolescente de 14 anos, que lida com temas como a sexualidade, amizades singulares, amores não correspondidos, violência doméstica, abuso sexual e o Rocky Horror Picture Show.
As reflexões de Chbosky - através as cartas de Charlie - nestes temas universais são tão reais, inspiradores e comoventes que qualquer um se sentirá como o destinartário dessas cartas.
Um ponto fraco quando começamos a ler, que pode chegar a 'irritante' para alguns, poderá ser a ingenuidade e exagerada juventude da personagem pricipal, o que o leva a apresentar uma escrita modesta e pouco desenvolvida. Isto faz-nos questionar se será esta a escrita real de Stephen Chbosky ou estará este simplesmente a adquirir os comportamentos e pensamentos do seu protagonista, vestindo a sua pele e imitando a sua escrita simples. No entanto, à medida que entramos mais e mais neste livro, reparamos que a escrita de Charlie evolve com a personagem, o que demonstra a flexibilidade do autor, moldando-se (e à sua escrita) para se tornar qualquer personagem que queira imprimir no papel.
Este é, portanto, um livro incrível e inesquecível que deixará uma marca no coração de cada leitor.
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