Autor: John Green
Páginas: 324
Capa: Dura
Sinopse: Diagnosed with Stage IV thyroid cancer at 13, Hazel was prepared to die until, at 14, a medical miracle shrunk the tumours in her lungs... for now.
Two years post-miracle, sixteen-year-old Hazel is post-everything else, too; post-high school, post-friends and post-normalcy. And even though she could live for a long time (whatever that means), Hazel lives tethered to an oxygen tank, the tumours tenuously kept at bay with a constant chemical assault.
Enter Augustus Waters. A match made at cancer kid support group, Augustus is gorgeous, in remission, and shockingly to her, interested in Hazel. Being with Augustus is both an unexpected destination and a long-needed journey, pushing Hazel to re-examine how sickness and health, life and death, will define her and the legacy that everyone leaves behind.
Opinião:
Este livro é o exemplo perfeito de que uma história trágica e emotiva pode ser, simultâneamente, recheada de humor.
É de apontar a escrita cuidada e inteligente de John Green, as suas personagens reais e bem estruturadas e os seus diálogos escritos com tudo o que se pode esperar num livro sobre cancro, perda, amor, vida e morte e, ao mesmo tempo, precisamente o contrário.
Talvez a razão por que a personagem principal em "The Fault in Our Stars" ( em português "A Culpa é das Estrelas"), Hazel ser tão realista é o facto de provavelmente a maior inspiração para este livro ter sido uma Nerdfighter (fã dos vídeos feitos por John e o seu irmão Hank) de 16 anos que morreu de cancro da tiróide, chamada Esther Earl. Sim, ela foi se dúvida uma grande inspiração para este livro, ainda que o autor negue que Hazel seja a reprodução de Esther no papel.
Este é um conto agridoce de dois adolescentes que vivem a vida ao máximo todos os dias, aproveitando cada um na companhia um do outro, sabendo que esse pode ser o seu último.
Longe de ser um livro mórbido é, no entanto, triste.
Hazel e Gus convidam o leitor a navegar através das suas vidas com humor, sendo inspirações para todos os jovens que possam estar na mesma situação.
Para terminar, quando interrogado se esta história ia fazer quem a lesse chorar, Green respondeu que tinha escrito uma história com o objetivo de nos fazer sentir tanto quanto possível (nas suas palavras: "Feel all the things!").
Assim, sendo este o primeiro trabalho da autoria de John Green que li, posso descrevê-lo como genial, devastador, surpreendente, dramático... uma leitura compulsiva a rondar a perfeição que desafia todo e qualquer outro livro que trate destes temas universais e infinitos.
Qualquer leitor ficará rendido e grato por esta história singular que certamente alterou muitas formas de pensar e olhar e compreender o mundo:
Uma verdadeira obra prima da literatura para jovens adultos do último século.
Podem ver o autor a ler o primeiro capítulo na página do Youtube 'Vlogbrothers':